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          A alimentação, para além de uma necessidade fundamental, está incluída em hábitos e rotinas de todos nós, sendo parte integrante da dinâmica social e, com muita frequência, uma fonte de prazer e conforto. Comemos desde que nascemos, não questionando a forma como o fazemos nem os seus resultados. Portugal é tido como um país onde se “come bem”. E “ comer bem” era, até há alguns anos, sinónimo duma alimentação baseada na Dieta Mediterrânica, de tal forma equilibrada que foi considerada Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

 

          No entanto, Portugal, já há alguns anos, que se distancia desse modelo alimentar, com resultados preocupantes.

 

          Os esforços efetuados para inverter esta tendência têm-se repetido nos últimos anos: informação acerca dos riscos do excesso de peso, oportunidade de acompanhamento nutricional no Sistema Nacional de Saúde, incremento do número de cirurgias bariátricas (ex: banda gástrica), numerosas ações de esclarecimento sobre nutrição, inclusão desta temática nas instituições escolares e… esperar que tudo isto seja eficaz.

 

          No entanto, os dados são pouco animadores: De acordo com o Relatório “Portugal – Alimentação Saudável em Números 2013” que a Direção Geral de Saúde publicou em 2013: 10,4% das mulheres adultas portuguesas são obesas e 27,8% têm excesso de peso; 11,2% dos homens sofrem de obesidade e 53,3% de excesso de peso.

 

          Sendo assim, quais serão as possíveis soluções?

 

          A comunidade científica na área da saúde concorda que o esclarecimento e orientação técnicos não são suficientes para resolver a questão da obesidade. Mais do que informar e esclarecer, é necessário começar a investir em estratégias mentais para alterar comportamentos. Sem este movimento, não há atitudes alimentares consistentes. Os comportamentos são, na sua maioria, impulsionados por fatores internos, conscientes, ou não. E sem a alteração do elemento que induz o comportamento este, seguramente, perdura!

 

          Em 2010, no decurso de uma investigação na área da obesidade, foi medida a eficácia do coaching na perda de peso. Os resultados evidenciaram uma perda de 7,1% de peso, em indivíduos com obesidade mórbida, no espaço de poucos meses. Outro estudo, realizado em diabéticos, evidenciou também uma significativa redução dos valores de glicémia, quando, o apoio habitual dado a diabéticos na área alimentar foi associado a sessões de coaching. Ambos os estudos consideraram o coaching como uma intervenção potencialmente eficaz, na mudança de comportamento dos indivíduos com doença crónica e excesso de peso.

 

          Então, qual parece ser a melhor forma de agir perante o problema do excesso de peso?

 

          Articular o melhor dos dois mundos! Associar um acompanhamento nutricional, ponderado tendo em conta as particularidades e preferências alimentares do indivíduo, com sessões de life coaching. Desta forma, é possível ultrapassar barreiras e crenças e alterar comportamentos que, são frequentemente, a razão do insucesso das dietas alimentares.

 

          A mudança de comportamentos relativamente à forma como o individuo encara, lida e assume a sua responsabilidade e capacidade para resolver o se problema, permite atingir resultados mais rápidos, mais significativos e mais duradouros.

 

          Compõem este processo, o conhecimento técnico e as estratégias nutricionais mais adequadas a cada individuo, um plano nutricional personalizado, mas também o trabalho, através do coaching, da motivação no sentido de modificar comportamentos, transformando-os em ações benéficas, com efeitos eficazes a longo prazo. Alterando o mindset, adaptam-se os comportamentos e conseguem-se os resultados desejados!

 

          Qual a sua motivação para arriscar …?

Heath Coaching: PROGRAMA NUTRIGOAL

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